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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Helicóptero de empresário mossoroense é apreendido em Natal-rn após pousos suspeitos





Um helicóptero pertecente, segundo a Polícia Militar, ao empresário mossoroense Edvaldo Fagundes de Albuquerque, foi apreendido no começo da tarde desta quinta(11/07/2013) em Natal-rn, após fazer um pouso no antigo Círculo Militar localizado próximo a Ponte Newton Navarro, na Zona Norte de Natal. De acordo com informações colhidas pela reportagem, a aeronave já vinha sendo monitorada, uma vez que vinha aterrissando no local várias vezes ao longo dessa semana
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O piloto do helicóptero, que não teve o nome revelado, está sendo ouvido pela Polícia Federal. Militares do Exército e também Policiais Militares dão apoio a ação. “Estamos dando apoio a esta ação. A PF está interrogando o piloto para tentar saber o real motivo desses pousos na capital”, informou o comandante da Polícia Militar do Estado, Coronel Franscisco Canindé Araújo Silva.

A Polícia Federal também fez uma vistoria na aeronave de prefixo PRBBY. Edvaldo Fagundes teve seus bens bloqueados no último mês de junho, em decisão proferida pela Juíza Federal Emanuela Mendonça Santos Brito, da 8ª Vara Federal. Na ocasião, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29 pessoas ligadas ao Grupo Líder na cidade de Mossoró e região, tendo em vista que tais pessoas e empresas foram incluídas, por decisão judicial, na ação de execução fiscal que tinha como ré originária apenas a empresa Tecidos Líder Indústria e Comércio Ltda.

Segundo a União (Fazenda Nacional), todas as 32 empresas e as 29 pessoas integram um mesmo grupo empresarial, sob a gestão de Edvaldo, real proprietário das empresas alcançadas pela indisponibilidade de bens. Os bens de todo grupo foram bloqueados até o montante do débito no valor de R$ 212.517.491,77, referente à execução fiscal ajuizada pela União.

Na decisão, a Juíza Federal concluiu que, nas 32 empresas, que atuam no ramo de sal, tecido, construção, transportes e locação de veículos; venda de veículos e peças; maricultura; lojas de conveniência e consultoria de gestão empresarial (todos considerados integrantes do Grupo Líder), funcionários e familiares concorrem para que o Grupo Líder se furte ao cumprimento de suas obrigações legais, já que funcionam como proprietários “formais”, “testas de ferro” de Edvaldo Fagundes de Albuquerque.

A magistrada salientou na decisão que os documentos apresentados pela Fazenda Nacional mostram que Edvaldo Fagundes aplicou a estratégia, desde o início das suas atividades na década de 90, de usar os nomes dos seus empregados para constituir empresas que, de fato, são suas.

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